segunda-feira, abril 14, 2014

A solidão é sempre fundamento da liberdade.


A solidão é sempre fundamento da liberdade. 

Mas também do espaço por onde se desenvolve o alargar do tempo à volta da atenção estrita do ato. 

Húmus, e alma, é a solidão. 

E vento, quando da imóvel solenidade clama o mudo susto do grito, ainda suspenso do nome que vai ser sua prisão pensada. 

A menos que esse nome seja estremecimento 

— fruto de solidão compenetrada que, por dentro da sombra, nomeia o movimento de cada corpo entrando por sua luz sagrada. 

Fernando Echevarría

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