quarta-feira, abril 27, 2011



Brisa, adorei a roupa nova
do nosso Comentando!
Estamos juntas há quatro anos
E sou muito feliz por sermos amigas!







Viver


Viver, não é doar um pouco...
É doar sempre.
Não é apenas suportar a ofensa...
É esquecê-la.
Não é compadecer...
É ajudar, mesmo que isso se torne incômodo.

Viver, não é simplesmente sorrir...
É mais do que isso, é fazer alguém sorrir.
Viver, não é medir sua ajuda...
É ajudar sem medir.
Não é ajudar somente quem está perto, mas estar sempre perto para ajudar.

Quem realmente vive e ama,
Não faz o que pode...
FAZ O IMPOSSÍVEL.

Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes,
Que nós os amamos, porque um dia eles se vão e ficamos com a nítida impressão de que não
os amamos o suficiente.
V I V A ...

Ame as pessoas ao seu redor, diga-lhes o quanto elas significam para você, perceba que a felicidade é uma coisa tão simples, que você pode alcançá-la num só gesto, desde que esse gesto transmita tudo de bom que existe em você, desde que signifique
SINCERIDADE.
Desde que demonstre AMOR!


(Clicia Pavan)





A vida ensina


“Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe.
Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento; que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.
Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais, acaba achando.
Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.
Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
Tanto mais complexa quanto mais consciente.
Tanto mais consciente quanto mais difícil.
Tanto mais difícil quanto mais grandiosa.
Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.
Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas.
Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva.
Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois.
Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que aquele garoto que não come, coma.
Que aquele que mata, não mate.
Que aquela timidez do pobre passe.
Que a moça esforçada se forme.
Que o jovem jovie.
Que o velho velhe.
Que a moça moce.
Que a luz luza.
Que a paz paze.
Que o som soe.
Que a mãe manhe.
Que o pai paie.
Que o sol sole.
Que o filho filhe.
Que a árvore arvore.
Que o ninho aninhe.
Que o mar mare.
Que a cor core.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.”

(Artur da Távola)



Sol Hoffmann

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