Há alguns anos atrás, minha mãe saia para encontrar-se com uma amiga e – ao passar no jardim de nossa casa – resolveu colher uma rosa para presenteá-la.
Assim que a amiga a viu, entretanto, começou a chorar compulsivamente.
Depois de algum tempo, virou-se para minha mãe e explicou:
“Como você sabe, perdi minha mãe dois meses atrás. Acordei esta manhã com uma profunda tristeza – queria saber se ela estava bem, se estava feliz em seu novo lugar. Jamais recebo flores de presente, mas pedi à mamãe que me desse um sinal: se alguém, hoje, me oferecesse uma rosa, isto significaria que ela estava bem e alegre. Muito obrigada por ter sido o instrumento desta mensagem”.
[Paulo Coelho]
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