O empresário Marcos Valério, o operador financeiro do mensalão, afirmou em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República em 24 de setembro que dinheiro do esquema foi utilizado em 2003 para pagar despesas pessoais do então presidente Lula.
A revelação aparece em reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. O depoimento foi dado após Valério ter sido condenado a 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o jornal, Valério disse que os valores foram depositados na conta da empresa do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, conhecido como o "faz-tudo" de Lula na época.
O empresário declarou ainda que o ex-presidente deu "ok" para o PT tomar empréstimos com os bancos BMG e Rural para pagar deputados da base aliada.
O aval teria sido dado em um reunião no Palácio do Planalto, que teve a presença do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, ambos também condenados pelo STF.
Na ocasião, Dirceu teria dito que Delúbio negociava em seu nome e no de Lula – o ex-ministro teria autorizado inicialmente pegar um empréstimo de 10 milhões de reais e, depois, mais 12 milhões.
Além disso, conforme a reportagem do jornal, Marcos Valério também afirma no depoimento que Lula e o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palloci, negociaram com a Portugal Telecom no Palácio do Planalto o repasse de 7 milhões de reais para o PT – dinheiro que, segundo Valério, foi recebido por suas empresas de publicidade.[...]
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