A felicidade é um ponto inquestionável.
Vivemos correndo atrás dela como se estivéssemos em uma maratona.
Não porque somos diferentes ou vivemos a mercê de futilidades. Não.
É porque nos deixamos levar pela falta de compreensão e conhecimento do seu significado.
Perdemos um pouco da nossa identidade pelas consequências que não sabemos explicar.
Somos questionáveis pela forma como conduzimos a nossa vida.
Perdemos o fio da meada pelo caminho e vivemos buscando talvez um pequeno nó deste fio.
Um nozinho apenas que possa nos mostrar que estamos ainda no controle de toda a situação.
A felicidade é um nó inalcançável e incalculável da vida.
Por ser misticamente intocável, é que se torna tão especial.
Persuadimos e encontramos a essência dentro do perfeito instante.
O verdadeiro se encaixa como um quebra-cabeça.
Moldamos e conseguimos chegar no limite.
Nascemos e vivemos para isto.
Para encontrar a felicidade que se esconde de nós como um bichinho com medo e nós nos tornamos mais caçadores do que buscadores.
Felicidade, onde te escondes?
Aqui dentro do peito?
Oras, se te escondes aqui, porque todo esse jogo de sedução?
Rita Padoin