No Palácio do Planalto e no PMDB a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de manter ação do PSDB que pede impugnação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer foi recebida com preocupação.
A ação é por suposto abuso de poder político e econômico na eleição de 2014.
Para o núcleo mais próximo da presidente Dilma, a ação mantém uma pressão extra, num momento em que o governo se preparava para ganhar tempo na crise política, depois da reforma ministerial.
A avaliação no Planalto é que um processo na Justiça Eleitoral levará mais tempo, mas reforçará o ambiente negativo contra Dilma, já que nesta quarta-feira o Tribunal de Contas da União deve analisar as pedaladas fiscais do governo em 2014.
Já para o PMDB, o movimento do TSE deixa Temer numa situação de desconforto.
Isso porque ele era visto até mesmo por setores da oposição como uma opção num cenário de impeachment de Dilma.
Mas com a adesão da bancada do PMDB na reforma ministerial, tucanos e democratas passaram a olhar com desconfiança os movimentos de Temer e do PMDB.
CAMAROTTI
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