quinta-feira, abril 23, 2015

Lindy hop, dança que nasceu na Nova York dos anos 1920, invade as festas cariocas


"No swing out” (algo como “proibido dançar de pernas abertas”) era o aviso que, não raro, tomava conta das portas dos principais bares e salões de dança da Nova York dos anos 20.

O que os donos dessas casas tentavam evitar era que seus frequentadores começassem a fazer passos com largos movimentos de quadris e pés a milhas de distância uns dos outros, algo já popular em salões onde apenas negros dançavam.

Numa época em que os Estados Unidos viviam sob um severo conjunto de leis de segregação racial, o Savoy Ballroom, espaço de dança do Harlem, em Nova York, foi o primeiro a permitir, em 1927, a entrada de negros e brancos para experimentar um ritmo que havia surgido não fazia muito tempo e que tinha como passo básico justamente o “swing out”.

Essa dança era o lindy hop.


O ritmo afro-americano caiu no gosto dos jovens dos Estados Unidos, onde teve seu auge na década de 1930 e experimentou um “revival” no fim dos anos 1980, com a produção de vários filmes que tinham como pano de fundo as “swing dances”.

A partir daí, o lindy hop começou a ganhar força em outros países, a maioria deles na Europa, e acabou por aportar no Brasil na última década.

A reboque da onda vintage que conquistou os centros urbanos brasileiros , surgiu por aqui uma leva de grupos que se intitulam “hoppers”.

A dança virou febre especialmente no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte, onde os dançarinos investem em roupas retrôs, como saias rodadas e de bolinhas, laços, boinas e suspensórios.

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O GLOBO

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