domingo, março 01, 2015

Amor, Sexo ou Dinheiro: O que é mais Importante?


Pessoas que têm uma vida sexual pobre e repetitiva anseiam, mais do que tudo, com um cotidiano erotizado e voluptuoso.

Ao contrário do que acontece com o amor, parece que o dinheiro nunca é suficiente; por causa da competição material que vivemos, quase todos temos a sensação de que somos perdedores em relação a alguns conhecidos.

Quem tem riqueza mas não tem amor acha que o dinheiro não serve para grande coisa sem que se tenha um bom parceiro.

Agora, se o dinheiro faltar, ele volta imediatamente a ser tremendamente importante.

O fato é que nossos anseios não são permutáveis, ou seja, a falta de amor ou sexo não se resolve com “doses” altas de dinheiro ou prestígio, e vice versa.

É como no organismo, onde a deficiência de vitamina B não se atenua com doses altas de vitamina C.

Necessitamos de um pouco de cada ingrediente.

Um alerta final: ao sonharmos com o que nos falta imaginamos alegrias que, se acontecerem, durarão muito pouco tempo.

Nossa felicidade só é plena durante um período, o da transição para a situação melhor.

Depois nos habituamos e tudo é vivenciado como trivial.

A boa notícia é que o mesmo vale para os acontecimentos negativos, quando a dor da perda também só é máxima durante a transição.

Flávio Gikovate

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