quinta-feira, novembro 20, 2014

Hoje na História - 20 de Novembro


Morre o escritor e pacifista russo Leon Tolstoi, autor do clássico Guerra e Paz 20-11-1920 

Um dos maiores nomes da literatura mundial, o escritor russo Leon Tolstoi morria em um dia como este, em 1920, em Astapovo, na Rússia, aos 82 anos.

Sua morte ocorreu por conta de uma pneumonia, contraída durante uma fuga de casa, na sua tentativa de viver uma vida simples.

Ele se tornou uma figura respeitada e mundialmente famosa por seus livros e também pela luta pacifista.

Nascido na cidade de Yasnaya Polyana, na Rússia, em 1828, ele escreveu o consagrado livro Guerra e Paz (entre 1865 e 1869), em que descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, em que os russos incendiaram Moscou.

Sua outra obra bastante conhecida é Anna Karenina (1875-1877), com histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo, que tenta melhorar a vida dos seus servos.

Reconhecido e com um bom nível de vida, Tolstoi também ficou conhecido por tornar-se um pacifista na velhice e adepto da não violência.

Também abriu mão dos direitos autorais dos seus livros a partir disso.

Ele abandonou bebidas e o cigarro, tornou-se vegetariano e pregava uma vida simples e mais próxima da natureza.

Seus pensamentos e estilo de vida influenciaram o líder indiano Gandhi.

Por causa de suas críticas, foi excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, em 1901.

Dentro de casa, contudo, Tolstoi tinha a sua mulher como adversária ao seu estilo de vida, assim como seus 13 filhos, que não queriam abrir mão do conforto.

Aos 82 anos de idade, ele resolveu fugir e abandonar tudo em que não acreditava mais.

No começo seu plano deu certo, porém, em suas viagens de trem, exposto ao frio e à fumaça, contraiu a pneumonia que o matou.






Governo militar cria o bipartidarismo no Brasil 20-11-1965 

O Ato Complementar 4, do dia 20 de novembro de 1965, estabeleceu uma nova legislação bipartidária no Brasil que, na época, vivia sob o regime miliar, com Castello Branco na presidência.

Desta maneira, apenas dois partidos políticos poderiam existir: a Aliança Renovadora Nacional (Arena) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Este sistema de partidos vigorou durante 12 anos, até 1979.

Assim, foram extintos UDN, PSD, PTB, PSB, PSP, entre outros.

Os políticos foram obrigados a se organizar nos novos dois grupos.

A Arena era mais conservadora e alinhada ao regime militar, enquanto os de centro-esquerda e liberais-democratas faziam parte do MBA.

Contudo, com a cassação de políticos pelos decretos do AI-1 e AI-2, logo após o golpe militar em 1964, não havia sobrevivido uma forte oposição legal e política ao governo.

Entre os cassados, estava Juscelino Kubitschek.

As eleições, de qualquer maneira, eram controladas e, na maioria dos casos, a Arena conseguia garantir a maioria absoluta no Senado e na Câmara dos Deputados.

O controle aumentou em 1970, quando foi criada a figura do "senador biônico", que era diretamente nomeado pelo governo.

Em 1985, os partidos autodenominados socialistas e comunistas foram novamente legalizados.

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