Amizade é coisa simples: Alguém pensa em você mesmo quando você não pede tampouco precisa. E quando precisa não pede porque faz parte do outro, a ponto dele sentir, pressentir.
segunda-feira, julho 21, 2014
Atlas da felicidade
O jornalista Eric Weiner passou um ano visitando países que reúnem aspectos ligados a um possível conceito de felicidade.
Partiu em busca de respostas para perguntas como: quais são os ingredientes de uma boa vida?
Por que algumas localidades são mais felizes que outras?
Até que ponto somos “moldados” pelo ambiente que nos cerca?
O roteiro levou em conta o ranking das nacionalidades emocionalmente afortunadas, formulado pelo pesquisador holandês Ruut Veenhoven.
Descubra, a seguir, o que algumas nações têm de tão especial a ponto de seus habitantes – ou, pelo menos, a maioria deles – considerarem-se cidadãos felizes, apesar dos pesares
Índia: terra de contrastes
O país do misticismo e da pobreza – que é aceita como missão – reúne caos e beleza, o que o torna a um só tempo um destino sedutor e enervante, segundo o jornalista.
O jornalista visitou a Índia - o reduto dos gurus com uma excelente pergunta em mente:
“Por que é que tantos ocidentais presumivelmente saudáveis deixam para trás suas nações ricas e eficientes, e viajam para nações pobres e ineficientes em busca da felicidade?”.
Primeira constatação: a modernidade não “atingiu minimamente que seja os alicerces da cultura indiana”.
Por alicerces, entende-se, a estreita ligação com a espiritualidade, o sagrado.
Segunda constatação: o contentamento brota da paz interior.
Sendo assim, pouco importa o que se passa ao redor daquele que medita
Tailândia: sabedoria para viver
Para essa nação budista, felicidade é sinônimo de não pensar.
Os tailandeses valorizam o simples viver muito mais do que o ato de refletir sobre o viver.
“Eles desconfiam profundamente do pensar, pois pensar é como correr. Só por que suas pernas estão se movendo não significa que você esteja chegando a algum lugar”, compara o autor.
A fim de evitar fadigas desnecessárias, eles seguem o lema mai pen lai, algo como “deixa pra lá e vá viver a vida”.
Para ser feliz nessa terra de praias paradisíacas e sabores exóticos é preciso, acima de tudo, serenar o coração, conceito batizado de jai yen
Islândia: mentes criativas
Como um país gélido e que passa a maior parte do ano na escuridão pode ser um refúgio reconfortante para quem lá vive?
Pois é, a pequena e isolada Islândia se destaca pela sensação de acolhimento encontrada no centro familiar e das relações de amizade.
Em outras palavras, os islandeses sabem compartilhar e celebrar a vida.
O fato de a ilha ser diminuta favorece a proximidade entre seus habitantes.
“Não há estranhos na Islândia. As pessoas estão sempre esbarrando em amigos e conhecidos”, comenta Weiner.
O cenário natural interfere, igualmente, no comportamento dos moradores.
Como se sabe, a Islândia é uma ilha com intensa atividade vulcânica.
O que poderia apavorar a população, ao contrário, é motivo de graça.
Talvez, por esse motivo, a arte esteja tão presente no cotidiano desse povo
Suíça: tudo no lugar certo
“A Suíça é eficiente e pontual. Além de próspera e quase sem desemprego. O ar é limpo e as ruas são quase imaculadas”, descreve Weiner, com evidente incômodo.
Ou será inveja?
A perfeição reina soberana nesse país de belas montanhas e chocolates deliciosos, o que pode soar irritante para quem vive em locais bem menos civilizados.
A mistura de eficiência, limpeza e tranquilidade, marcas reconhecidas internacionalmente, tornam a Suíça um país de felizardos.
“Eles vivem vidas atenuadas. Seguem cantarolando, satisfeitos, sem nunca afundar abaixo de um determinado nível, mas também sem nunca tocar o teto”, relata o jornalista
O SEGREDO
Postado por
mariatereza cichelli
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