
Gustavo Drummond
Quando a manhã chegar,
Me leve em sua companhia.
Mil vezes irei te amar.
De jeito intenso, que vicia.
Quando voce partir,
Leve-me em teu zepelin;
Ou de ultra-leve, quero ir.
Para marte ou Pequim.
Serei teu meigo acalanto;
Será meu ímpar encanto.
Me vestirei de tua pele,
Num amar que atrai e adere.
Viajantes sem destino,
Cibernéticos argonautas.
Pelos mares em desatino.
Coração pulsa, dispara, salta...
Te amarei com teu amor.
Nem importa tempo, onde for.
Te cuidarei com todo zêlo.
Advinharei teus apelos.
Vida da minha vida; meu reflexo.
Co-autora de nossa história dual.
Concretos, abstratos, sintéticos,
O presente mais presente, vivo, atual.
Drama que lá no eterno finda,
Mesmo com a luz de possante farol.
O futuro será tempo que não finda.
O enlace da lua nova, do fidalgo sol!...

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