terça-feira, junho 24, 2008

24 DE JUNHO...VIVA SÃO JOÃO!!!


É o mais famoso dos três santos do mês de junho, tanto que as festas juninas também são conhecidas como festas joaninas, em sua homenagem.
É usualmente representado pela figura de um menino com um cordeiro no colo, já que teria sido ele quem anunciou aos homens a chegada do cordeiro de Deus.

ORIGEM DA FOGUEIRA



Desde os tempos pagãos, a data é comemorada com fogueira, dança, música e muita comida.
Somente no século VI, o catolicismo passou a associar esta celebração ao aniversário de São João.

Para os católicos, a fogueira teve origem num trato entre Isabel, a mãe de João, e sua prima Maria, a mãe de Jesus. Ficou combinado que Isabel deveria acender uma fogueira sobre um monte para avisar Maria sobre o nascimento do menino. Este seria o sinal para receber sua visita e seu auxílio após o parto.

A LENDA DAS BOMBAS



Antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste por não ter filhos. Certa vez, um anjo de asas coloridas, envolto em uma luz misteriosa, apareceu à frente de Zacarias e anunciou que ele seria pai.

A alegria de Zacarias foi tão grande que ele perdeu a voz desse momento em diante. No dia do nascimento do filho, perguntaram a Zacarias como a criança se chamaria. Fazendo um grande esforço, ele respondeu "João" e a partir daí recuperou a voz. Todos fizeram um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.

Vem daí o costume de soltar as bombinhas, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.


SINHAZINHA VEM DA ROÇA"


Minha gente eu vim da roça,
Do mato, lá do fundão...
Deixei a minha paioça,
Deixei o meu coração,
A mode de festejá
Meu santo, meu São João!

Virge! Mas quanta festança
Tô vendo aqui no arraiá!
Tem fogueiras e tem dança
E nós pode se alegrá!

Tá ansim de moça bunita,
Com suas saias de chita,
Nas trança um laço de fita
Pro mode os moço pegá.

E os moços? Que buniteza!
Tantos moço bunitão,
Que inté sinto uma agonia,
Ai meu santo, São João,
Aqui no meu coração.

Ói só, tá tudo me oiando,
E com cada zoião
Que inté eu fico vexada
E ponho os óio no chão.

Vou-me embora, minha gente,
Vou-me embora pro sertão,
A sodade tá apertando,
E eu não güento mais não...

Mas antes vamo dançá
Inté a festa acabá!

Magdalena Léa


nildce.

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