Veja como nossas
sociedades se organizam sobre a tal luta pela sobrevivência,
supervalorizando o “deus” mercado, permitindo que a economia fundamente
nossas “castas” e hierarquias, formatando mentes, fundamentando valores,
doutrinando jovens que passarão a vida tentando adequar-se a um sistema
que poderá premiá-los, quem sabe, ungindo-os como fieis e valorosos
soldados.
Quem vive preocupado com
a própria sobrevivência não sente, não cria, não pensa, não vê. Ou você
acha que existe outra razão para que as tais preocupações sempre
estejam na pauta de quem cria as causas que ocuparão nossas mentes?
Precisamos retomar a
dimensão da simplicidade, que não está em nada, não é uma meta a ser
conquistada porque é um estágio interior. Não está fora, jamais estará,
mas dentro. Você não tem mais problemas do que as outras pessoas, não se
auto vitimize, apenas enxergue como reclama demais, grita demais, sofre
além do necessário. É por isso que não consegue ver.
Pare de se pre-ocupar.
Suas preocupações não resolverão nada. Pare. Entregue-se a fluxo natural
que encaminha todas as coisas , eloquente em significados, sábio em
cada desfecho. Com o tempo tudo ficará claro e a paz será seu árbitro,
mas, agora é importante que entenda: enquanto andar preocupado estará
mais distante de enxergar as soluções. Permanecerá confuso em seus
próprios devaneios.
Independente dos cenários, pacificar-se é uma escolha sua, um caminho que pode ser seu.
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