A piscina do tradicional Copacabana Palace
O Copacabana Palace reabriu nesta quarta-feira (12) oficialmente as portas após uma intensa renovação que custou cerca de R$ 30 milhões. O hotel mais famoso do país mudou para melhor: está mais clean, ao novo gosto vigente dos hóspedes do século 21, mas não perdeu a aura de glamour que o celebrizou. Das suítes saíram os carpetes, que deram lugar a um chão amadeirado, cortinas mais leves e a uma maior valorização da vista da praia de Copacabana, que, por final, entrou na moda quando o Copa foi inaugurado, há quase 90 anos.
A festança de reabertura foi um grande acerto, a começar pelo horário, o fim da tarde. Um gigantesco tapete vermelho recebia os convidados antes que eles chegassem ao lobby ampliado e com acesso a cadeirantes. Na piscina, uma apresentação de nado sincronizado deliciou as centenas de presentes, que lotaram os dois restaurantes – a Pérgula e o Cipriani. Mas as grandes joias são as duas novas boutiques, com uma primorosa seleção de roupas para o verão carioca. Uma foi batizada 1923, ano de fundação do hotel e com marcas como Jean Paul Gaultier, Erès, Giuseppe Zanotti, Patricia Viera e Alessa; outra, a Villa Copa, tem roupas mais casuais e objetos para casa. A operação das boutques ficou a cargo do grupo Seaside Luxe, da empresária americana Lee Ann Sauter, especializado em lojas em grandes resorts de luxo em todo o mundo. Sem dúvida, um novo e bem-vindo endereço de compras na cidade…
A lista de convidados teve de Marieta Severo e Andréa Beltrão a Luiza Brunet, que contou ter se rendido à nova moda das praias cariocas: o stand-up paddle, mistura de surfe e canoagem. “Acordo todos os dias cedíssimo para dar minhas remadas”, disse a eterna top. Viam-se também os sobrenomes tradicionais do Rio, estilistas como Lenny Niemeyer e Heckel Verri, Narciza Tamborindeguy, claro, e a princesa belga Alix de Ligne, que trabalha no marketing da H. Stern. Fazia as honras da casa a diretora-geral do hotel, Andréa Natal, que substituiu o inglês Phillip Carruthers, que, por sinal, ciceroneava os estrangeiros encantados com as novas instalações.
Agora, se você tiver oportunidade de visitar o Copa por estes dias, não deixe de ir à galeria instalada no primeiro andar do hotel. Sob curadoria de Mario Cohen, há uma exposição imperdível de registros de Pierre Verger do Rio e da Bahia e outra do fotógrafo baiano Robério Braga, com cliques das tribos Massai do Quênia, de qualidade impressionante, tanto pela luz quanto pela poesia.
Bruno Astuto - ÉPOCA
maria tereza cichelli
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