terça-feira, junho 16, 2009

Dá licença...
Boa noite comentando!






A Despedida do amor


Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.

(Martha Medeiros )




Teus Olhos

Embevecem-me a vida
esses teus lindos olhos,
linda menina!
Serenos e brilhantes
sempre a sorrir
muito me fazem feliz.
Nas manhãs em que te vejo
com teus olhos ainda cerrados
fico a imaginar
que estás a sonhar.
Nos momentos tristes
em que mostras tuas lágrimas
só quero te amparar
e, com carinho,
teus olhos enxugar...
Quando ficas irada
e com estes olhos,
fitas os meus olhos,
paciente espero
que teu interior
consiga se acalmar
Gosto mesmo é de ver
esses teus lindos olhos
radiantes, vivos,
vibrando, tentado fazer
alguém feliz...
Por isso linda menina,
adoro teus olhos
quando eles estão
simplesmente
a amar...

(Luz Sampaio)



Sol Hoffmann

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