Sério.
Antes de qualquer coisa, assista ao vídeo.
São 8 minutos que valem a pena.
Não é lindo? O filme é tão querido, fofo e real!
O curta começa falando sobre como todos queremos ser amados e estar apaixonados. Depois, ele pergunta: estamos todos prontos para o amor? Não sei.
Quer dizer, acho que complicamos tanto o “amor” que nem lembramos muito bem como ele é.
Quanto tempo gastamos imaginando mil monstros, fantasmas e minhocas (no meu caso, baratas, afinal é isso que me mete muito medo, rsrsrs) e encanando tentando complicar o que deveria ser descomplicado?
Quantas mensagens você escreveu e não enviou!
É que, na sua cabeça, a pessoa poderia pensar horríveis sobre você.
Mas qual o problema?
Quantas vezes imaginamos milhões de situações que nunca existirão e fantasiamos com coisas tão distantes da realidade?
E quantos encontros divertidos perdemos por isso?
Perdemos tudo ao não darmos uma chance para alguém apenas pelo fato de ele não se parecer com o marido (hellooo, acorda Cinderela) perfeito que você imaginou que teria um dia?
Com certeza, eu perdi vários momentos sinceros.
A realidade me decepcionava porque minha criativa imaginação impedia.
E foi isso que o vídeo me lembrou: essa sensação gostosa de gostar e de ser simples, divertido e gostoso. E real.
Onde estou em relação ao amor?
Numa jornada em busca da simplicidade da vida cotidiana e acho que não estou sozinha nessa.
Por um amor divertido, leve, gostoso e, principalmente, sincero.
Não mais fantasias mirabolantes em que o primeiro beijo só acontece no meio do deserto sob um céu cheio de estrelas; às vezes um beijo roubado na frente do supermercado às 4 da tarde é muito gostoso.
Não mais sonhar em encontrar o príncipe encantado numa viagem para Dinamarca porque talvez o cara certo more bem aqui pertinho.
Não mais esperar que as flores que ele traz serão sempre brancas, pois as flores sinceras não são perfeitas e tem manchas.
As relações também.
Elas acontecem nas horas mais inapropriadas dos jeitos mais inoportunos e sinceros depois que as minhocas e a imaginação dão espaço a encarar a vida real, como no vídeo.
Porque a realidade é mais simples e descomplicada do que a imaginação.
E também muito mais gostosa de viver.
Luiza Garmendia
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