segunda-feira, janeiro 19, 2015

Hoje na História - 19 de Janeiro


Nasce a cantora Nara Leão, musa da Bossa Nova 19-01-1942 

No dia 19 de janeiro de 1942 nascia, em Vitória (ES), a cantora e musa da Bossa Nova Nara Lofego Leão Diegues.

Quando tinha apenas um ano de idade, Nara mudou-se com com os pais e a irmã, a hoje jornalista Danuza Leão, para o Rio de Janeiro.

Desde cedo ela teve contato com a música, e a casa dos seus pais era frequentada por músicos que participaram do nascimento da Bossa Nova, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli, seu namorado na época.

No final da década de 50, ela trabalhou como repórter do jornal "Última Hora", de Samuel Wainer, casado com sua irmã Danuza.

Bôscoli também trabalhava no jornal, e o relacionamento dos dois terminou quando ele a traiu com a cantora Maysa.

Na década de 60, Nara passou a se interessar mais pelas ideias de esquerda e começou o namoro com o cineasta Ruy Guerra, com quem se casou um tempo depois.

Sua estreia como cantora profissional aconteceu ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963).

Sua consagração, contudo, veio após o espetáculo Opinião, juntamente com João do Vale e Zé Keti.

Tratava-se de uma obra de crítica social à repressão durante o regime militar no Brasil, iniciado em 1964.

Em 1966, cantou a música “A Banda”, de Chico Buarque, no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), venceu o festival e conquistou o público brasileiro.

Entre suas músicas mais conhecidas estão também “O barquinho” e “Com Açúcar e com Afeto”.

Nara ainda participou do disco-manifesto do movimento tropicalista “Tropicália ou Panis et Circensis”, em 1968.

Na vida pessoal, ela se separou de Ruy Guerra e casou-se com o cineasta Cacá Diegues, com quem teve dois filhos: Isabel e Francisco.

No fim dos anos 1960, ela se mudou para Paris, onde viveu dois anos e também cidade em que nasceu sua primeira filha.

Já o seu filho nasceu no Rio de Janeiro.

De volta ao Brasil, começou a estudar psicologia e diminuiu ritmo de trabalho como cantora para se dedicar à família.

Nara morreu no dia 7 de junho de 1989, aos 47 anos, no Rio de Janeiro, vítima de um tumor cerebral inoperável.






Morre a cantora Elis Regina 19-01-1982 

Importante é recuperar o ser para o próprio ser, na procura da melhoria da qualidade de vida. 

[Elis Regina] 

Considerada por alguns críticos e músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos, Elis Regina Carvalho Costa morreu no dia 19 de janeiro, de 1982, em São Paulo.

A causa de sua morte gerou muitas controvérsias e laudos médicos da época apontaram que uma mistura de álcool com cocaína teria matado a cantora.

A notícia chocou o país e também deixou muitos fãs de luto.

Nascida no dia 17 de março de 1945, em Porto Alegre, Elis Regina era conhecida por sua forte personalidade, pela belíssima voz e também por sua presença de palco.

Ela transitou por vários gêneros musicais, interpretando músicas da MPB, bossa nova, samba, rock e jazz.

Ela surgiu em festivais de música nos anos 60 e tornou-se a primeira estrela da canção popular brasileira da época da televisão.

Com seu sucesso, ajudou a lançar compositores até então desconhecidos como Milton Nascimento, Ivan Lins, Aldir Blanc e João Bosco.

Entre suas parcerias mais célebres estão os duetos com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee e Chico Buarque.

Entre seu álbuns mais importantes (ao todo foram 27), destacam-se Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978) e Saudade do Brasil (1980).

Seu espetáculo Fino da Bossa, no final dos anos 60, foi um grande sucesso.

Em 1967, Elis se casou com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram um filho, João Marcelo Bôscoli (1970).

Depois, Elis se casou com o pianista César Camargo Mariano, com quem teve outros dois filhos Pedro Mariano (1975) e Maria Rita (1977).

Além de grande cantora, Elisa também sempre foi engajada politicamente e criticava a ditadura brasileira em meio às declarações de seus shows ou nas canções que interpretava.

Ela foi voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros.

Essas mulheres todas, com exceção da Ângela Rô Rô, estão servindo a este sistema feudal das gravadoras, fazendo o que um amigo meu chama de neo-pseudo-erotismo. 

Aprendi que a vida é feita de dois lados. Você precisa conhecer o lado torto para conhecer o lado bonito. Então, nesse sentido, todas as experiências pelas quais nós passamos são absolutamente válidas. 

[Elis Regina]




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