Morre o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos 17-11-1959
Destacado maestro e compositor brasileiro, Heitor Villa-Lobos morreu no dia 17 de novembro de 1959, no Rio de Janeiro.
Nascido na mesma cidade no dia 5 de março de 1887, ele trabalhou por uma música identificada com o povo brasileiro e é considerado o maior representante da área musical durante o modernismo no Brasil, com obras nacionalistas, com elementos de canções folclóricas, populares e indígenas.
De temperamento inquieto, Villa-Lobos sempre buscou absorver o universo musical brasileiro com viagens pelo interior do país.
Em 1922, participou da Semana da Arte Moderna, em São Paulo, e, no ano seguinte, embarcou para a Europa, retornando ao Brasil em 1924.
Três anos depois, viajou novamente para o continente europeu, financiado pelo milionário Carlos Guinle.
Ele retornou desta segunda viagem em 1930 e, na sequência, se apresentou em 66 cidades.
Ainda neste ano, realizou a "Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro.
Em 1948, ele se operou de um câncer e casou-se pela segunda vez, com Arminda Neves d Almeida, a Mindinha, uma ex-aluna.
Depois do falecimento do maestro, ela se encarregou da divulgação da sua grande obra.
Durante sua carreira, Villa-Lobos obteve reconhecimento nacional e internacional.
Entre os títulos mais destacados que recebeu está o de Doutor Honoris Causa, da Universidade de Nova York.
Ele também apareceu pessoalmente em um filme da Disney - Alô, Amigos (1940) - ao lado do próprio Walt Disney.
"Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música eu deixo cantar os rios e os mares deste grande Brasil"
"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade sem esperar resposta"
"Eu somente sou útil, de alguma forma, através da música"
[Heitor Villa-Lobos]
Morre o escultor Rodin, autor da obra "O Pensador" 17-11-1917
Considerado um dos mais influentes escultores dos movimentos do impressionismo e do simbolismo, Auguste Rodin morria em um dia como este, em 1917, em Meudon, na França.
Nascido em Paris, em 12 de novembro de 1840, ele conquistou a fama ainda em vida ao se dedicar a temas inspirados no momento da criação e na anatomia humana.
Sua obra mais conhecida talvez seja O Pensador, que retrata um homem em meditação, lutando com uma poderosa força interna.
Outra obra célebre é O Beijo, que, assim como O Pensador, faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, de Paris.
Ele levou 20 anos para concluir o trabalho e, mesmo assim, morreu sem terminá-lo.
Contudo, dali saíram algumas de suas obras mais importantes.
Em 2001, a exposição Auguste Rodin: A Porta do Inferno foi levada à Pinacoteca de São Paulo, atraindo mais de 200 mil visitantes.
O local também possui obras do escultor em seu acervo.
A capital francesa tem um museu dedicado às suas obras (o Musée Rodin), que fica perto do Hôtel des Invalides, túmulo de Napoleão.
Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance.
Alguns trabalhos dela são confundidos com os de Rodin, e Camille acreditava que ele queria se apropriar de suas obras.
Na época, ela foi considerada doente e terminou seus dias em um manicômio.
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