sexta-feira, outubro 17, 2014

Marina na linha, e Dilma agitada: o debate que você não viu


Postura – A presidente-candidata Dilma Rousseff, que disse ter sofrido uma queda de pressão no final do debate do SBT, deu vários sinais de que não se sentiu confortável com seu assento na bancada. Ela foi a primeira a se sentar e pediu duas vezes que a cadeira fosse ajustada. O mediador do debate, Carlos Nascimento, explicou: "Ela quer que a cadeira se mexa". Ao final do debate, Dilma confirmou que não estava à vontade: "Eu gosto mais do debate em pé. Não estava muito confortável, a cadeira estava muito baixa".

Ansiedade – Trinta segundos antes de começar o debate, Dilma tamborilava agitadamente os dedos na bancada.

Escolta – Dilma chegou ao SBT às 17h45, de helicóptero. Desceram da aeronave presidencial os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Tensão – Dilma e Aécio Neves não se cumprimentaram. Dilma foi a primeira a chegar à emissora. Depois que seu adversário se sentou, ela desviou o olhar para a plateia, justamente onde estavam sentados os convidados do tucano. Ao contrário do que aconteceu no primeiro debate do segundo turno, na TV Bandeirantes, não houve também cumprimento final entre eles.

Na linha? – No final do debate, o candidato tucano, Aécio Neves, recebeu um telefonema da ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada do PSB que declarou apoio a ele. Marina telefonou para o celular de Walter Feldman, ex-deputado e um dos principais aliados dela, para cumprimentá-lo pelo desempenho. Os dois vão se encontrar publicamente, pela primeira vez como aliados, na manhã de sexta-feira, em São Paulo.

Prescrição – O médico Walter Feldman arrisca um diagnóstico sobre o que chamou de "doença do PT": "O desejo do poder é uma doença social no PT e ai eles perdem os parâmetros. Vocês já viram alguém usando crack? É lamentável. Eu passei um tempo na cracolândia, o indivíduo perde a a capacidade de raciocínio. Acho que o PT perdeu, o PT está intoxicado".

Prudência – Coordenador da campanha tucana em São Paulo, o vereador Andrea Matarazzo cobra pés no chão de aliados: "Tudo pode acontecer. Tem que trabalhar até o último dia, sem salto alto".

Território – O grupo do pernambucanos de PSB e PSDB que acompanhou Aécio no SBT montou uma operação de guerra no Estado. Segundo Bruno Araújo, o prefeito de Recife, Geraldo Júlio (PSB), e Paulo Câmara comandarão 216 caminhadas até a semana que vem na Região Metropolitana. Na terça-feira, Dilma e Lula farão um comício na cidade pernambucana de Goiana .

Tema incômodo – Aloizio Mercadante, que acompanhou o debate de forma serena, mostrou-se visivelmente transtornado quando Aécio listou os petistas presos no escândalo do mensalão.

Munição – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, revelou qual o próximo tiro do partido contra Aécio em São Paulo: o partido mandou imprimir panfletos com a foto do governador Geraldo Alckmin e os dizeres: "O PSDB tentou fazer você de bobo na eleição para governador. De o troco na eleição para presidente. Não vote no Aécio."

Alvo – Questionado, Alckmin reagiu: "Não vi. É baixaria". 

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