sábado, outubro 26, 2013

NÃO JULGUE


Você não julga a si mesmo por seus atos, você se julga pelo seu Ser. 

Assim as pessoas sentem que todos os julgamentos são injustos. 

Você sente que os julgamentos são injustos porque para você o seu ser está disponível - e ser é um fenômeno tão grande, enquanto que o ato é um fenômeno tão pequeno. 

Ele não define nada. 

Pode ser apenas uma coisa momentânea. 

Você disse alguma coisa para alguém e ele ficou bravo... mas não o julgue por sua raiva, pois pode ser que ela tenha tido apenas um acesso momentâneo. 

Ele pode ser uma pessoa muito amorosa. 

Nunca julgue alguém por suas ações - e as ações são a única coisa que está disponível para você. 

Então, o que fazer? 

Não julgue. 

Aos poucos, torne-se cada vez mais consciente da privacidade do ser. 

Cada ser, em sua alma, é tão particular que não há maneira nenhuma de acessá-la. 

Mesmo quando você ama, algo no âmago mais profundo permanece privado, reservado, secreto. 

Essa é a dignidade do homem. 

Esse é o significado quando se diz que o homem tem uma alma. "Alma" significa aquilo que nunca poderá se tornar público. 

Algo permanecerá sempre profundo, perdido em algum mistério. 

Osho

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