Herdei o estilo da minha mãe, adepta de calça jeans, camiseta e tênis.
Como ela, sempre evitei salto alto e salões de cabeleireiro, especialmente aos sábados. Mas nos últimos dois anos, que coincidiram com o nascimento do meu segundo filho, a falta de vaidades descambou para o relaxo…
Justificativas a gente sempre tem. E todas elas esbarram na falta de tempo. A gente deixa as mudanças para o início da semana, para o próximo ano, para quando a vida sossegar. E ela não sossega.
Há dez anos passei a cultivar o péssimo hábito de roer os dedos (sim os dedos, não as unhas) e comer mal. Até que dois quilos extras, uma infecção urinária e um acontecimento recente – e secreto – me fizeram mudar.
Eu precisava e deveria olhar mais para mim. Podemos fazer muito por nós sem roubar os momentos preciosos com as crianças – ou o tempo necessário no trabalho.
Falar é fácil… Eu bem sei… Difícil é mudar a atitude…
Há três semanas passei a caminhar pelo parque, prestar mais atenção na alimentação, parei de roer os dedos e comecei a fazer a unha toda semana.
A mudança no visual foi sutil. Mas dentro de mim muita coisa está mudando.
Descobri obviedades que todo mundo sempre falou.
A primeira é que a vaidade é um carinho com a gente – e faz mais do que melhorar a unha ou perder o culote.
Ela está me fazendo uma pessoa melhor, com os filhos, com o marido e com os amigos.
Tem valido a pena. O desafio agora é continuar.
E você, como lida com a vaidade? Tem planos para si que sempre deixa para depois?
Fonte:Luciana Vicária - ÉPOCA
maria tereza cichelli
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