sábado, novembro 22, 2014

Hoje na História - 22 de Novembro


Lançado Toy Story, primeiro longa-metragem 100% animado por computador 22-11-1995 

Um filme que entraria para a história por sua inovação, o longa-metragem Toy Story era lançado em um dia como este, no ano de 1995, nos Estados Unidos.

A animação foi a primeira do seu tipo, totalmente produzida com computação gráfica.

Vale lembrar que existe uma controvérsia sobre isso, envolvendo o filme brasileiro Cassiopéianota, um longa-metragem animado, lançado em 1 de abril de 1996.

Toy Story foi o primeiro filme da Pixar, que contou com direção de John Lasseter, que também trabalhou no roteiro, juntamente com Andrew Stanton, Joel Cohen, Alec Sokolow e Joss Whedon e música de Randy Newman.

O filme, um lançamento da Walt Disney, teve Steve Jobs e Edwin Catmull como produtores executivos.

A história é sobre os brinquedos de um menino chamado Andy, de oito anos.

O Xerife Wood, um um boneco de cowboy, é o seu favorito.

O que o garotinho não sabe é que quando os humanos não estão presentes, todos os seus brinquedos tornam-se vivos.

Quando chega o aniversário de Andy, todos os brinquedos entram em pânico, imaginado que serão esquecidos pelo seu dono.

Contudo, o garotinho ganha um patrulheiro espacial chamado Buzz Lightyear, que vai despertar ciúmes no Xerife Wood.

O filme foi aclamado por crítica e público e faturou US$ 360 milhões no mundo, com custo de produção em torno de US$ 30 milhões.

Após este filme, vieram as sequências de Toy Story 2 e Toy Story 3.






Marinheiros deflagram a Revolta da Chibata no Rio de Janeiro 22-11-1910 

Uma revolta de Marinheiros nas tranquilas águas da Guanabara deixou o Brasil em estado de alerta.

O movimento, que ficou conhecido como Revolta da Chibata, representou a rebelião de marinheiros de baixa patente contra o sistema violento da Marinha do Brasil.

Entre as reivindicações dos rebelados estavam o fim dos castigos físicos contra os marinheiros, melhor alimentação e a colocação em prática da lei de ajustes de horários, aprovada pelo Congresso.

A gota d´água para o movimento foi a punição de 250 chibatadas imposta do cabo Marcelino Rodrigues, condenado por ferir um marinheiro a bordo do Minas Gerais, embarcação que foi capturada pelos revoltados.

No dia 22 de novembro de 1910, o grupo liderado pelo cabo João Cândido tomou o controle do navio, matou o comandante e mais três resistentes ao movimento, causando pânico geral na cidade do Rio de Janeiro.

Como o levante havia sido planejado, outros navios aderiram ao movimento: o Bahia, o São Paulo e o Deodoro.

Os marinheiros viraram os canhões dos navios em direção ao Rio de Janeiro e forçaram o presidente Hermes da Fonseca a negociar com os rebeldes.

A revolta terminou no dia 26 de novembro, com o anúncio de uma trégua: foi prometido o fim dos castigos físicos e também a anistia dos rebeldes.

Porém, depois que os marinheiros entregaram as armas, eles foram traídos pelo governante, que expulsou os revoltosos das Forças Armadas.

A traição resultou em outro levante, em dezembro, na Ilha das Cobras.

Contudo, esta última não teve grande apoio e os revoltosos foram massacrados.

Dois anos depois, os marinheiros presos que sobreviveram às torturas foram absolvidos.

Após as rebeliões, finalmente, o governo deu fim às punições físicas em alto mar e aprovou melhorias para os marinheiros.

João Cândido, o líder da Revolta da Chibata, conseguiu anistia.

Apesar de seu feito heroico, morreu anônimo e pobre, como carregador de peixes no Rio, em 1969.

A conhecida música “O Mestre-sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc, foi composta em homenagem a João Cândido.






Presidente dos EUA, John Kennedy, é morto em atentado em Dallas 22-11-1963 

O dia 22 de novembro de 1963 marcou com sangue a história presidencial dos Estados Unidos. Nesta data, o 35º presidente do país, John Fitzgerald Kennedy, foi morto a tiros durante uma carreata política, em Dallas, no Texas.

Ele estava em um carro conversível, diante de uma multidão, quando foi atingido por tiros durante o desfile. A primeira-dama Jacqueline Kennedy estava ao seu lado, juntamente com o governador do Texas John Connally e sua esposa.

Quando o veículo passou pela Praça Dealey, às 12h30, Lee Harvey Oswald teria disparado três tiros do sexto andar de um prédio que servia de depósito de livros escolares, ferindo fatalmente Kennedy e atingindo gravemente Connally. Kennedy foi declarado morto 30 minutos depois, no Parkland Hospital, aos 46 anos.

O vice-presidente Lyndon Johnson, que estava na comitiva, três carros atrás de Kennedy, foi empossado como o 36º presidente dos Estados Unidos duas horas depois. Ele fez o juramento presidencial a bordo do Air Force One e sua posse foi testemunhada por cerca de 30 pessoas, incluindo Jacqueline Kennedy, que ainda estava vestindo roupas manchadas de sangue do marido.

Sete minutos depois, o jato presidencial decolou de Washington.

No dia seguinte, 23 de novembro, Johnson fez seu primeiro discurso, declarando o dia 25 de novembro luto nacional pelo presidente morto. Nessa segunda-feira, centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Washington para assistir a passagem do corpo de Kennedy rumo à catedral de São Mateus para uma missa.

A procissão seguiu para o cemitério de Arlington, onde líderes de 99 nações se reuniram para o funeral. Pouco depois do crime, Lee Harvey Oswald foi preso em uma sala de cinema pela polícia como suspeito. Ele foi formalmente acusado em 23 de novembro pelos assassinatos de Kennedy e de um policial.

No dia seguinte, foi levado para a sede da polícia de Dallas. Uma multidão de policiais e de jornalistas se reuniram para assistir sua partida para uma cela mais segura quando Jack Ruby saiu da multidão e matou Oswald com um tiro de revólver calibre 38.

Ruby, que foi imediatamente detido, afirmou que o assassinato de Kennedy foi o motivo de sua ação. Apesar de alguns o considerarem um herói, ele foi condenado a morte.

Em outubro de 1966, o Tribunal de Apelações do Texas reverteu a decisão e um novo julgamento foi marcado. Em janeiro de 1967, enquanto aguarda por uma nova decisão, Ruby morreu de câncer de pulmão em um hospital de Dallas.

Várias teorias conspiratórias surgiram em torno desta nebulosa história. Em 1964, a Comissão Warren investigou o caso e concluiu que nem Oswald ou Ruby faziam parte de uma conspiração maior, seja nacional ou internacional, para assassinar o presidente Kennedy.

Contudo, o relatório não convenceu a todos. Mais tarde, em 1978, um novo comitê concluiu em um relatório preliminar que Kennedy foi "provavelmente assassinado como resultado de uma conspiração", que pode ter envolvido vários atiradores e o crime organizado.



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