terça-feira, setembro 30, 2014

Hoje na História...


Estreia A Flauta Mágica, uma das últimas óperas de Mozart

A Flauta Mágica (do original Die Zauberflöte), uma ópera de dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart, era apresentada pela primeira vez no dia 30 de setembro de 1791, no Theater auf der Wieden em Viena.

Seu compositor, Mozart, morreria pouco tempo depois da estreia, no dia 5 de dezembro de 1791, em Viena, com apenas 35 anos.

A ópera, além de abordar questões do iluminismo, valorização de uma visão de mundo racional e conceitos de liberdade, também apresenta símbolos e alegorias relativos à maçonaria, da qual faziam parte tanto Emmanuel Schikaneder, o autor do texto da ópera, quanto Mozart.

O enredo da composição foi inspirado no conto Lulu, oder Die Zauberflöte, de Liebeskind.

Na historia, uma flauta mágica é a arma que uma fada entrega a um príncipe para que este derrote seus inimigos.

A estreia empolgou os maçônicos, mas não agradou ao clero e à nobreza.

Algumas das árias ficaram bastante conhecidas como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite.

Mozart chegou a aproveitar um pouco do sucesso da ópera antes de sua repentina morte, que ocorreria em menos de três meses.






Nasce Chacrinha, radialista e apresentador de televisão brasileiro 

No dia 30 de setembro de 1917 nascia em Surubim, em Pernambuco, José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, comunicador de rádio e também famoso na televisão brasileira por conta dos seus programas de auditório, entre 1950 e 1980.

Antes de se tornar uma lenda da televisão brasileira, Chacrinha encaminhava seus estudos em Recife, na Faculdade de Medicina.

Aos 21 anos, quando estava no segundo ano da faculdade, ele se mudou para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar nas rádios da capital federal. Em 1943, lançou na Rádio Fluminense um programa de músicas de Carnaval chamado Rei Momo na Chacrinha, que fez muito sucesso.

Depois disso, passou a ser chamado de Abelardo "Chacrinha" Barbosa.

Nos anos 50, comandou o programa Cassino do Chacrinha, em que lançou vários sucessos da música brasileira.

Sua estreia na televisão aconteceu em 1956, no programa Rancho Alegre, na TV Tupi.

Depois, passou pela TV Rio e, em 1970, foi contratado pela Rede Globo.

Dois anos depois, voltou para a Tupi e, em 1978, transferiu-se para a TV Bandeirantes.

Retornou à Globo em 1982, onde fez bastante sucesso com o programa Cassino do Chacrinha nas tardes de sábado.

Chacrinha é o autor da célebre frase "Na televisão, nada se cria, tudo se copia".

Na década de 70 era chamado de Velho Guerreiro, por conta da homenagem de Gilberto Gil na música "Aquele Abraço".

Em seu programa na TV Globo, Chacrinha usava roupas extravagantes e uma buzina de mão para desclassificar os calouros.

Ele também contava com jurados e as chacretes.

Em 1987, foi homenageado pela Escola de Samba Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - quem não se comunica se trumbica".

Seu aniversário de 70 anos, completados no mesmo ano, foi comemorado com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então presidente, José Sarney.

No ano seguinte, Chacrinha ficou doente e faleceu no dia 30 de junho de 1988, no Rio de Janeiro, por conta de infarto e insuficiência respiratória, além de lutar contra um câncer no pulmão.

Em 2009, a vida de Chacrinha foi tema do filme “Alô, Alô Teresinha”, de Nelson Hioneff.






O trágico adeus de James Dean, símbolo de uma geração 

Às 17h45min de um dia como este, em 1955, o ator James Dean, de 24 anos, morria em um acidente de carro, em Cholame, na Califórnia, quando o seu Porsche atingiu um Ford Tudor sedan em um cruzamento.

O motorista do outro carro, o estudante de 23 anos, Donald Turnupseed, estava atordoado após o acidente, mas, praticamente, sem ferimentos.

O passageiro de Dean, o alemão e mecânico do Porsche, Rolf Wütherich, ficou gravemente ferido, mas sobreviveu.

No trágico dia, o filme Vidas Amargas (1955), estrelado por Dean, era um sucesso nos cinemas.

Depois de sua morte, ainda seriam lançando dois filmes póstumos: Juventude Transviada (1955) e Assim Caminha a Humanidade (1956).

Apesar de ser jovem e iniciando a carreira,

Dean estava no caminho para o estrelato, e o acidente o transformou em uma lenda.

Ele é considerado um ícone cultural, como personificação da rebeldia e angústias da juventude da década de 1950.

Nascido em 8 de fevereiro de 1931, em Marion, Indiana, Dean era um apaixonado por velocidade.

No dia de sua morte, ele levava seu novíssimo Porsche Spyder conversível para uma corrida em Salinas, 90 quilômetros ao sul de São Francisco.

Testemunhas alegam que Dean não estava correndo no momento do acidente, e que o outro carro poderia estar rápido.

Contudo, o crepúsculo e o brilho do sol poente podem ter impedido Turnupseed de ver o Porsche chegando.

O mecânico Wütherich nunca superou o acidente e tentou o suicídio duas vezes ao longo da década de 60.

Em 1967, esfaqueou a mulher 14 vezes numa tentativa frustrada de assassinado/suicídio.

Ele morreu um acidente de carro por dirigir embriagado em 1981.

Turnupseed morreu de câncer de pulmão em 1981.

Existem também histórias envolvendo peças do carro de Dean, que foram parar em outros automóveis, que também acabaram envolvidos em outros acidentes fatais.



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